segunda-feira, 27 de junho de 2011

JUNIORES SÃO CAMPEÕES NACIONAIS INVICTOS



A equipa júnior do FC Porto venceu este domingo o Benfica, por 7-3, e sagrou-se campeã nacional de juniores, em Castro Verde. Ao longo de todo o campeonato, os Dragões só somaram triunfos. Rafa (três), Henrique Magalhães (dois), Tomás Castanheira e João Souto apontaram os golos azuis e brancos.

Confira os resultados da “final four” dos campeonatos nacionais de juniores e iniciados, disputada este fim-de-semana, em Castro Verde, no Alentejo.

Campeonato nacional de juniores

Sábado
Meia-final
FC Porto-Alenquer e Benfica, 3-2 (decisão por “golo de ouro”)
(Rafa, Telmo e Tomás Castanheira)

Domingo
Final
FC Porto-Benfica, 7-3
(Rafa (3), Henrique Magalhães (3), Tomás Castanheira e João Souto)

Campeonato nacional de iniciados

Sábado
Meia-final
FC Porto-Benfica, 2-3
(Álvaro Morais e Luís Melo)

Domingo
Jogo de atribuição de terceiro e quarto lugares
FC Porto-Stuart Carvalhais, 3-4
(Álvaro Morais, 2; Diogo Seixas)

segunda-feira, 20 de junho de 2011

COMUNICADO

Este blog ficará inactivo durante tempo indeterminado devido à transferência de André Villas - Boas, Beto, Kieszek e às possíveis saídas de Falcao, Moutinho e Hulk. Uma equipa não é isto. Agradeço a todos os leitores a sua visita e espero em breve poder retornar ao blog.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

CAMPEÃO COM FIBRA



Venceu o melhor; por 10 pontos (86-76), margem de sobra, mesmo sendo a mais curta da final entre os jogos disputados no Dragão e, ao mesmo tempo, mais ampla do que qualquer diferença conseguida pelo Benfica na Luz, o que diz bem da superioridade portista e atenua a carga de um suposto equilíbrio transferido pela realização do sétimo encontro. O FC Porto Ferpinta volta a ser campeão, somando o 11.º título, que lhe escapava desde 2004.


O desempenho defensivo, que explica uma boa parte do êxito portista e lhe serve de imagem de marca, produziu a primeira diferença entre os pretendentes e a dificuldade crescente do adversário, que aos primeiros minutos do período inicial esgotava, por duas vezes, o tempo de ataque sem lançamento. No outro extremo do terreno, Sean Ogirri alargava a distância, gerindo velocidades e seleccionando, com precisão cirúrgica, o momento para o “tiro” exterior.

Galopante, a vantagem depressa superou a barreira da dezena, que, entre várias oscilações, sofreu redução significativa nos segundos finais do primeiro período e na aproximação ao intervalo. Nada, no entanto, que pudesse travar a determinação de uma equipa superior e especialmente ágil na forma como baralhou marcações, com Stempin a atrair a oposição de dois adversários e a abrir caminho para o afundanço de Terrell, num movimento que conheceria repetição, em articulações inesperadas e brilhantes.



O empate a 26 serviu apenas de estímulo para os Dragões, que chegaram a dispor de uma vantagem de 17 pontos (64-47), já no terceiro quarto, altura em que Greg Stempin, provavelmente o melhor jogador da Liga, reassumiu a condição de elemento preponderante da estratégia portista, ao somar 10 dos 23 pontos da equipa.

Embalado por um ambiente fantástico, o FC Porto Ferpinta resistiu à exclusão de Julian Terrell, que acumulou a quinta falta com pouco menos de três minutos para jogar e a duas anti-desportivas, que não bastaram para recuperar a dúvida sobre a identidade do vencedor, já com contornos definidos a azul e branco. Na verdade, a equipa de Moncho López só esteve em desvantagem por uma vez: na conversão do primeiro lance livre da partida.

Com 25 pontos (9 em 9 lançamentos livres), 4 ressaltos, 2 assistências e 3 roubos de bola, o norte-americano Sean Ogirri distinguiu-se como o jogador mais valioso do sétimo e decisivo jogo de uma série que só teve MVP portistas (Greg Stempin, por três vezes, Sean Ogirri e Julian Terrell, ambos por duas), o que ajuda também a explicar a superioridade inequívoca de uma equipa que nunca perdeu no Dragão e só conheceu a derrota em Coimbra, na fase regular, e na Luz, na final dos playoffs. Está bem entregue o título. Venceu o melhor.



FICHA DE JOGO

III Campeonato da LPB, playoffs, final, jogo 7
2 de Junho de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.183 espectadores

Árbitro principal: Fernando Rocha (Porto)
Árbitros auxiliares: Luís Lopes (Porto) e Pedro Coelho (Lisboa)

FC PORTO FERPINTA (86):Sean Ogirri (25), Carlos Andrade (8), Nuno Marçal (7), Greg Stempin (20) e Julian Terrell (11); Diogo Correia (6), João Soares (0), Pedro Catarino (2), Miguel Miranda (2), David Gomes (0), José Costa (0), Nuno Marçal (7), João Santos (5)
Treinador: Moncho López

BENFICA (76): Miguel Minhava (5), Ben Reed (14), Sérgio Ramos (11), Heshimu Evans (16) e Gregory Jenkins (2); Elvis Évora (7), António Tavares (5), Diogo Carreira (0), Marquin Chandler (16)
Treinador: Henrique Vieira

Ao intervalo: 43-38
Por períodos: 21-17, 22-21, 23-17 e 20-21

Jogo 1
13 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 95-69
MVP: Greg Stempin (FC Porto Ferpinta)

Jogo 2
15 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 93-60
MVP: Julian Terrell (FC Porto Ferpinta)

Jogo 3
20 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta, 86-79
MVP: Sean Ogirri (FC Porto Ferpinta)

Jogo 4
22 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta, 79-75
MVP: Greg Stempin (FC Porto Ferpinta)

Jogo 5
26 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 91-79
MVP: Julian Terrell (FC Porto Ferpinta)

Jogo 6
29 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta, 85-79
MVP: Greg Stempin (FC Porto Ferpinta)

Jogo 7
2 de Junho de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 86-76
MVP: Sean Ogirri (FC Porto Ferpinta)

FC Porto Campeão Andebol



O FC Porto sagrou-se este sábado campeão nacional de andebol, após triunfo sobre o Águas Santas, por 33-29.



Este é o 16.º título nacional da história do FC Porto, que fica a somente um troféu de igualar o Sporting.

Numa partida onde os dragões venciam por 19-11 ao intervalo, o melhor marcador da formação orientada por Ljubomir Obradovic foi Dário Andrade, com 8 golos.



No outro encontro realizado este sábado, ABC venceu o Benfica por 21-20.

O Sporting só entra em ação no domingo, frente ao Madeira SAD.

"DECA" SOBRE AZUL



O decacampeonato já mora no Dragão. O FC Porto Império Bonança venceu este sábado a Oliveirense, por 5-1, e assegurou a conquista do décimo título nacional consecutivo, um efeito inédito entre as modalidades colectivas de maior expressão em Portugal. A vitoria completa ainda o “pleno” portista nas modalidades colectivas. Foi verdadeiro ouro sobre azul numa fantástica época desportiva.


Os Dragões, que partiram para a última ronda em igualdade pontual com o Benfica (79 pontos), sabiam que uma vitória lhes garantiria o título, devido aos dois triunfos nos confrontos directos. Com o pavilhão cheio de adeptos entusiastas, os azuis e brancos assumiram a iniciativa do jogo e não deram hipótese ao adversário. Pedro Gil “bisou” e os restantes golos foram apontados por Reinaldo Ventura, Pedro Moreira e Gonçalo Suíssas.

A primeira parte acabou por ser bastante táctica, com a Oliveirense a apresentar-se bastante fechada na sua defesa e a explorar o contra-ataque, método através do qual conseguiu alguns lances de perigo. O guardião forasteiro, Domingos Pinho, também se exibiu a grande nível e acabou por ser o principal responsável pelo facto do FC Porto apenas ter chegado à vantagem no final da primeira parte. Aos 10 minutos, o guarda-redes defendeu mesmo um livre directo de Reinaldo Ventura, a punir falta sobre Pedro Gil.

Os portistas chegaram então á vantagem aos 23 minutos, na sequência de um penalti de Reinaldo Ventura, depois de André Azevedo ter visto o seu stick preso na área de grande penalidade. Ainda antes do intervalo, o goleador azul e branco dispôs de outro penalti, que não conseguiu converter.

A segunda parte principiou de feição para o FC Porto: Reinaldo Ventura assistiu Pedro Moreira, que, na cara do golo, não desperdiçou, aos 27 minutos. No instante seguinte, Tó Neves reduziu para 2-1, com um desvio subtil. Os Dragões reagiram bem ao golo sofrido e dispuseram de várias oportunidades para ampliar a vantagem, nomeadamente por intermédio de Gonçalo Suíssas. E o avançado acabaria mesmo por marcar, aos 32 minutos.

Já cheirava a “deca”, mas ainda houve tempo para engordar o marcador. Pedro Gil “bisou”, primeiro na marcação de um livre directo a punir a 10.ª falta da Oliveirense e depois na recarga a um remate ao poste. Após o apito final, havia duas mãos cheias de razões para festejar e o grupo portista não perdeu a oportunidade de extravasar a sua alegria por um feito notável, ainda para mais quando se tratou de um campeonato disputado até ao fim.

Talvez convenha aqui recordar a extraordinária recuperação conseguida no rinque do Candelária, onde o FC Porto perdia por 3-1 a menos de dois minutos do final. A vitória por 4-3, nesse encontro da 22.ª jornada, acabou por ser decisiva e mostra a grande alma desta equipa.

FICHA DE JOGO

FC Porto Império Bonança-Oliveirense, 5-1
Campeonato nacional, 30.ª jornada
4 de Junho de 2011
Pavilhão Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.162 espectadores

Árbitros: Luís Peixoto (Lisboa), Joaquim Carpelho (Setúbal) e Luís Barbosa (Setúbal)

FC PORTO: Edo Bosch (g.r.), André Azevedo, Reinaldo Ventura, Pedro Gil e Pedro Moreira
Jogaram ainda: Filipe Santos «cap.», Emanuel Garcia e Gonçalo Suíssas
Treinador: Franklim Pais

OLIVEIRENSE: Domingos Pinho (g.r.), Nuno Resende, Tó Neves, Diogo Silva «cap.» e Tó Silva
Jogaram ainda: Tiago Santos, Nuno Araújo, Nelson Pereira, Francisco Silva e Diogo Almeida (g.r.)
Treinador: Tó Neves

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Reinaldo Ventura (23m, g.p.), Pedro Moreira (27m), Tó Neves (28m), Gonçalo Suíssas (32m) e Pedro Gil (38m e 44m)
Disciplina: cartão azul a Tiago Santos (10m)