quarta-feira, 6 de abril de 2011

CAMPEÃO COM NOTA ARTÍSTICA ELEVADA

O nosso destino constrói-se todos os dias. O FC Porto carimbou esta noite no Estádio da Luz a conquista do 25.º título nacional, com uma exibição fortíssima, sempre melhor do que o adversário, vencendo o Benfica por 2-1, ampliando para 16 pontos a vantagem sobre o segundo classificado.

Foi uma exibição com nota artística e sem discussão, de um campeão que não pode deixar dúvidas a ninguém, apesar de tantas decisões de arbitragem tão discutíveis, sempre em prejuízo do FC Porto. Um clássico.

Mal o árbitro deu início ao jogo o FC Porto arrancou para o ataque, como que a mostrar ao que ia. Um canto conquistado logo nos segundos iniciais era o primeiro sinal de uma equipa que soube impor o seu jogo de posse, de pressão alta, a jogar sempre no meio-campo do adversário.

E a consequência do melhor futebol no relvado traduziu-se no marcador aos nove minutos, quando Guarín entrou pelo lado direito da área e rematou cruzado, com Roberto, igual a si próprio, a não conseguir evitar o primeiro golo.

A vencer, o FC Porto continuou a dominar, a jogar no meio-campo do visitado, mas aos 16 minutos interveio o árbitro Duarte Gomes, assinalando, por indicação do assistente, um penalti ridículo, a castigar uma falta inexistente de Otamendi.

Saviola empatou o marcador, mas não igualou o bom jogo do FC Porto, que voltaria a adiantar-se no marcador aos 27 minutos, quando Hulk transformou com a competência do costume um penalti a castigar um derrube de Roberto a Falcao, que seguia isolado para a baliza. Duarte Gomes ficou-se pelo amarelo, talvez com piedade pelo visitado.

Na segunda parte, o FC Porto continuou a dominar, a criar situações claras de golo, que chegavam e sobravam para golear, e nem mais uma decisão absurda de Duarte Gomes, a mostrar o segundo amarelo a Otamendi num lance em que, mais uma vez, o jogador do FC Porto não cometeu qualquer falta.

Mais uma vez, contra tudo e contra todos, o FC Porto cumpre o seu destino, continua a vencer. Parabéns campeão.

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